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Conspirador islâmico julgado em Nova Iorque


Um imigrante bósnio acusado de nove actos de terrorismo ouviu um segundo amigo testemunhar de que ele foi um participante voluntário numa conspiração para um atentado bombista suicida na cidade de Nova York.

Um imigrante bósnio acusado de nove actos de terrorismo ouviu um segundo amigo testemunhar de que ele foi um participante voluntário numa conspiração para um atentado bombista suicida na cidade de Nova York.

Najibullah Zazi, o cérebro confesso de um abortado atentado bombista no Metro de Nova York em 2009, disse que Adis Medunjanin foi um modelo para eles porque tinha mais conhecimentos sobre o Islão. Zazi, que se confessou culpado, é um dos dois ex-amigos que testemunharam no julgamento federal de Medunjanin.

Medunjanin, de 27 anos, nascido na Bósnia-Herzegovina, conheceu Zazi e Zarein Ahmedzay, cujas famílias imigrantes eram afegãs, quando frequentavam a mesma escola secundária em Nova York.

De acordo com Zazi e Ahmedzay, que também se confessou culpado, os três tornaram-se grandes amigos depois de terem terminado a escola, centrando a sua dedicação no Islão e a prelecções na Internet de Imãs radicais. Quando aumentou a sua ira contra a presença americana no Afeganistão, decidiram lutar até à morte – para “fazerem uma jihad”, como testemunhou Zazi.

Zazi, que tinha um stand móvel de venda de comidas em Nova York, afirmou ter usado mais de 10 diferentes cartões de crédito para comprar cameras, computadores, jóias e bilhetes de avião para o Paquistão em 2008, onde foram introduzidos a homens que os levaram para um campo de treino da al-Qaida no noroeste do país e disseram-lhes que a sua missão era serem bombistas suicidas nos Estados Unidos.

Quando regressaram do Paquistão, Zazi começou a fabricar bombas para serem detonadas em estacões do Metro de Nova York em Setembro de 2009.

Adis Medunjanin, um ex-porteiro de um edifício de apartamentos em Manhattan, declarou-se não culpado. O seu advogado, Robert Gottlieb, disse que o seu cliente tencionava apenas combater no Afeganistão e não tomar parte em qualquer atentado bombista nos Estados Unidos.

Zazi e Ahmedzay testemunharam na esperança de receberem sentenças leves pelos seus crimes.

Karen Greenberg, directora do Centro Nacional e Segurança na Faculdade de Direito de Fordham, disse que o caso mostra a necessidade de haver estratégias contra-terroristas focadas na educação para integrar plenamente jovens imigrantes na sociedade americana.

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