Pesquisa confirma que a intolerância religiosa no Brasil afecta, principalmente, as pessoas ligadas às crenças de origem africana, tem relação com o racismo e começa desde cedo, nas escolas.
O estudo foi desenvolvido pela pesquisadora Denise Carreira, relatora nacional de educação, ligada à Plataforma de Direitos Humanos, Económicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca Brasil), que reúne movimentos e organizações da sociedade civil.
Carreira, que também é coordenadora da Acção Educativa, pesquisou a intolerância religiosa em escolas de pelo menos três estados - Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. O estudo registou – de famílias, professores e entidades religiosas - casos que vão desde humilhação até violência física contra alunos e educadores de determinadas crenças.
Os resultados da investigação fazem parte de um relatório sobre educação e racismo no Brasil, que deve ser divulgado em Abril. A pesquisadora detalha o estudo e começa explicando porque as crenças de origem africanas sofrem tanto preconceito no Brasil.
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