O embaixador americano Cristopher McMullen rubricou nesta quarta-feira, em Luanda, três contratos para a entrega de fundos, destinados a organizações não-governamentais que desenvolvem projectos nos domínios da educação, formação profissional e actividades recreativas.
O acto teve lugar nas instalações da Embaixada Americana e contou com a presença dos representantes das organizações beneficiárias, nomeadamente, a Obra Divina Providência, Igreja Evangélica Congregacional e a Associação para o Crescimento e Desenvolvimento Empresarial.
Ao acto deveriam assistir também, representantes do executivo, mas que não se fizeram presentes, por razões que nós não conseguimos apurar.
Avaliado em 35 mil dólares americanos, o fundo é canalizado pelo Departamento do Estado norte-americano.
Na curta intervenção que fez, antes mesmo de anunciar nomes, o embaixador disse que a decisão de escolher as organizações beneficiárias não tinha sido fácil, felicitando de seguida os vencedores.
“Recebemos 49 propostas para o fundo de auto-ajuda. O comité de selecção escolheu três organizações baseadas na qualidade da proposta, na capacidade de implementar as actividades e na capacidade de cumprir com todas as exigências de monitorização,” disse.
McMullen augurou o melhor desempenho junto das comunidades e manifestou o desejo de no terreno, tomar contacto com os projectos que vão ser desenvolvidos.
“Tenho a certeza de que estas organizações, com o apoio dos Estados Unidos da América, vão melhorar a vida do povo angolano", disse o diplomata, prosseguindio: "Espero poder visitar as organizações representadas aqui, hoje, para conhecer pessoalmente o bom trabalho comunitário.”
Por seu lado, o reverendo Augusto Chipesse, falando em nome da Igreja Congregacional, recordou que a instituição por si dirigida foi fundada em 1880 por missionários americanos. A entrega hoje de fundos, adiantou, representa o amor que o povo americano tem para com Angola.
“Ao assinarmos este acordo, assumimos o compromisso de levar a cabo este projecto e também para ajudar aquela comunidade para a sustentabilidade do projecto.”