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Médio Oriente: Milhares de pessoas continuam a aderir aos protestos


Médio Oriente: Milhares de pessoas continuam a aderir aos protestos
Médio Oriente: Milhares de pessoas continuam a aderir aos protestos

Egipto anuncia referendo constitucional, enquanto Iémen, Bahrein e Jordânia continuam adiados

Os movimentos pro-reformas políticas no Médio Oriente continuam a mobilizar as atenções mundiais e milhares de pessoas continuam a aderir aos protestos quase três meses depois da sua eclosão na Tunísia.

No Egipto será organizado a 19 deste mês um referendo para a aprovação de emendas constitucionais. Uma comissão de juristas acabou de concluir uma proposta de reforma que deverá ser submetida a aprovação popular, disse uma fonte militar, a Agencia France Press.

Na Arábia Saudita milhares de pessoas manifestaram-se hoje na região leste do país maioritariamente chiita, para exigir a libertação de um alto dirigente preso a seguir as manifestações contra o poder.

Ontem 22 pessoas tinham sido presas durante a intervenção da polícia para dispersar uma manifestação na cidade de al-Qatif que reclamava igualmente a liberação do presidente da organização da Human Rights Wacth no país.

No Iémen, líderes do grupo rebelde chiita disseram que as forças governamentais, dispararam contra os manifestantes matando pelo menos 4 pessoas e ferindo 7 outras.

Dezenas de milhares de manifestantes concentraram-se na capital Sanaa apelando a demissão do presidente Ali Abdullah Saleh.

Na cidade de Aden ao sul do país, dezenas de milhares também de pessoas em luto participaram no funeral de 3 outros manifestantes mortos na semana passada pelas forças governamentais.

No Bahrein os protestos entre a maioria chiita e a minoria sunita acabaram em violência étnica pela primeira vez, desde o inicio de manifestações anti-governo há algumas semanas.

Residentes da cidade de Hamad disseram que a polícia foi chamada a intervir para dispersar jovens sunitas e shiitas que se combatiam ontem. As notícias apontam para o ferimento de várias pessoas no incidente. Há duas semanas que os manifestantes chiitas apelam a demissão do governo.

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