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Quénia quer aumentar a produção de café


Café torrado
Café torrado

Criado um fundo que ajuda os agricultores a adquirem fertilizantes, pesticidas e equipamento

A maior economia do leste do continente africano – o Quénia – aumentou este ano, em 25 por cento, o volume do fundo aos agricultores do café numa tentativa para aumentar a produção e melhorar a qualidade daquele produto.

O fundo foi aumentado de 12 para 15 milhões devido ao aumento do subsídio governamental para o sector em parte através dos juros dos empréstimos aos agricultores.

Os dados foram recentemente divulgados pelo director do Fundo ao Desenvolvimento do Café, George Ooko, numa entrevista concedida em Arusha, na Tanzânia.

O Quénia iniciou o fundo em 2007 com um montante inicial de 10 milhões de dólares para ajudar aos agricultores de pequena dimensão para reavivar a produção que tinha descido em mais de 100 mil toneladas métricas em 1988-89 devido à baixa global dos preços e deficiente administração do sector.

O fundo visa ajudar os agricultores a adquirem fertilizantes, pesticidas e equipamento.

O Quénia tem capacidade para produzir 40 mil toneladas métricas de bagos de café durante 12 meses, ou seja menos do que a previsão de 49 mil a 55 mil toneladas, isto segundo o administrador de qualidade do sector.

O Quénia produziu na última estação cerca de 45 mil toneladas.

As vendas de café através do mercado mercantil de Nairobi estão a aumentar embora os agricultores não estejam a tirar partido das vendas directas.

O volume de vendas através do mercado mercantil aumentou em cerca de 91 por cento, no ano transacto, dos cerca de 85 por cento do período de 2008-09. As vendas directas foram iniciadas em 2005 após os agricultores se terem queixado que aquele mercado detinha o monopólio nas exportações.

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