Os ministros das finanças do Grupo G-20 reúnem-se em Paris, para debater formas de manter a estabilidade da economia global.
Os ministros vão igualmente analisar o aumento rápido dos preços dos produtos alimentares que contribuíram para os protestos no mundo árabe.
A reunião de Paris, a primeira sob a presidência francesa do G20, que o presidente francês Nicolas Sarkozy quer utilizar para reformar o sistema monetário mundial e os mercados de matérias-primas para proteger, os países mais pobres da turbulência do comércio internacional e da volatilidade dos mercados financeiros.
Para Paris, o primeiro passo é ter a certeza que o grupo do G20 fala a mesma língua quando usa a expressão desequilíbrios económicos globais e para tal pretende chegar a critérios comuns, como a balança corrente, as taxas de juro, as reservas cambiais, a dívida pública e as poupanças privadas dos países.
À falta de um acordo final sobre o projecto de conclusões do encontro de Paris, a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, admitiu que a reunião deverá pelo menos estabelecer um número restrito de critérios.
Lagarde afirmou que a França não deseja impor preços, mas que é essencial que haja transparência nos mercados das matérias-primas. Lagarde propôs o estabelecimento de um mecanismo de seguros para os produtores e os consumidores.
A presidência francesa espera que o G20 possa começar a negociar a situação económica de uns membros em relação aos outros e como resolver os desequilíbrios que opõem, por exemplo, países e blocos com défices comerciais, como os Estados Unidos ou vários países da União Europeia às nações exportadoras da China, do Brasil ou mesmo da Alemanha.
O Banco Mundial alertou que os preços mundiais dos produtos alimentares atingiram níveis perigosos sendo uma preocupação mundial assegurar o sector.
