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Gana: Fundos do MCC melhoram oportunidades de negócios


Produtos alimentares produtos no Gana são comercializados no estrengeiros depois dos esforços nacionai do país para atender as normas de qualidade e segurança internacionais
Produtos alimentares produtos no Gana são comercializados no estrengeiros depois dos esforços nacionai do país para atender as normas de qualidade e segurança internacionais

Auto-estrada e armazéns de frio permitem melhorias no transporte e no acondicionamento de produtos destinados aos mercados interno e externo

Muitos são os que continuam a questionar sobre a utilização de biliões de dólares anuais de ajuda destinadas aos países pobres. A pergunta que se destaca tem sido, como é que esses fundos estão a mudar a vida das pessoas.

Por exemplo no Gana um país que foi beneficiado com quinhentos mil milhões de dólares de ajuda dos Estados Unidos, Joana Mantey da VOA foi procurar conhecer as melhorias no domínio da agricultura, dos projectos que visam a promoção da qualidade dos produtos locais.

Diz ela que 547 milhões de dólares do fundo do Millennium Challenge Corporation tinham sido atribuídos ao governo do Gana em 2006 foram destinados a ajudar os planos de redução da pobreza rural através do crescimento económico. Cinco anos depois, dois desses projectos desenvolvidos em Acra têm dado frutos. O primeiro tem a ver com o transporte dos produtos agrícolas do campo para o mercado e o segundo destina-se a melhorar as unidades de armazenamento a frio, de forma a proteger os produtos alimentares deterioráveis. A ideia desses dois projectos era de assegurar que os comerciantes ganenses pudessem tirar proveitos tanto no comércio local como internacional.

Kwabena Ofori Appiah é um despachante em Acra, e pretende trabalhar no novo Centro de Cargas do aeroporto de Acra, a primeira unidade de armazéns de frio cuja construção custou dois milhões e meio de dólares.

“As pessoas armazenam os produtos ao ar livre. Tudo é deixado as incertezas do tempo. Você pode imaginar o que acontece no caso de perder o voo. É realmente horrível.”

Kwabena Ofori Appiah e os seus colegas terão agora a oportunidade de embalar os produtos agrícolas num ambiente fechado antes da exportação. Os armazéns de frio foram construídos com vista a assegurar que os produtos respeitem as normas de qualidade e os padrões de segurança internacionais.

“Quanto mais produto for exportado, mais negócios teremos e mais dinheiro o governo vai encaixar. Portanto, se há esse projecto que irá promover a qualidade dos nossos produtos no mercado, é uma relação de duplo ganho para nós.”

Levar produtos agrícolas frescos aos mercados internacionais depende igualmente de uma eficiente rede de estradas que permitem o acesso ao porto marítimo de Tema e ao Aeroporto Internacional de Kotoka. Os 14 quilómetros de via de conexão custaram 173 milhões de dólares através da construção de uma auto-estrada com seis faixas de rodagens. É a maior estrada para o transporte de bens alimentícios do oeste às regiões do centro do Gana.

Richard Ackah é um exportador de frutas e de legumes, e fala das dificuldades do passado e revive os dias em que perdia os voos cargueiros por causa das más condições das estradas.

“Temos que cumprir um certo prazo. Nossos clientes também têm que enviar as frutas aos mercados e nós nem sempre conseguimos assegurar os envios. As vezes no dia seguinte dizem-te para não enviar os produtos. Mesmo se o enviar de volta ao mercado, não temos garantias de compensar as despesas.”

Richard Ackah está agora contente com o que descreve como grandes melhorias, desde o início da circulação na nova auto-estrada. Lá foram os tempos dos engarrafamentos, agora os carros circulam a alta velocidade.

Outros utilizadores da nova auto-estrada como Verónica Sasu, diz que o seu filho passou a acordar as 6 da manhã em vez das 4 anteriormente, quando tinha que chegar a tempo à escola. Adiantou ainda que doravante o filho já não tem que percorrer os 7 quilómetros a pé, nos dias em que os táxis em abundancia provocavam o congestionamento das vias de circulação.

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