Em Cabo Verde o governo está a apertar os cordões à bolsa e impôs uma série de rigorosas medidas de austeridade.
Exemplo: a partir de agora quem for apanhado ao volante de um carro oficial fora das horas de serviço vai parar à prisão.
Com efeito na linha da contenção e redução das despesas, as viaturas do estado no arquipélago cabo-verdiano passarão a ter controlo rigoroso.
Após a aprovação da resolução pelo conselho de ministros dentro de semanas, a polícia estará autorizada a prender os carros do estado que circularem fora do horário e missão de serviço, garante o primeiro-ministro.
Estas e outras medidas nomeadamente, controlo nas viagens ao estrangeiro, congelamento da duplicação de salários para os reformados que são contratados para prestação de serviço na administração pública constam do pacote anunciado pelo governo em Novembro passado, medidas que serão implementadas brevemente.
No encontro que teve hoje na Praia, com os jornalistas, para comentar o relatório dos repórteres sem fronteiras que coloca Cabo Verde no top 10 da Liberdade de imprensa no mundo, o primeiro ministro, José Maria Neves, disse que a conjuntura económica actual “difícil”, impõe tomada de medidas rigorosas para o emagrecimento das despesas do estado.
O primeiro-ministro cabo-verdiano fez questão de explicar que neste momento não há nenhuma previsão para o aumento de impostos.
José Maria Neves adiantou também, que o relatório do FMI que acaba de ser divulgado que vai no sentido da redução de custos e arrecadação de mais receitas, está em consonância com as orientações e medidas que o executivo já tinha anunciado desde o passado mês de Novembro.