26 Jan 2011 - A suspensão dos três jornalistas da emissora da Huíla da Rádio Nacional de Angola continua a levantar polémica na província.
A associação Mãos Livres, organização de direitos humanos que congrega juristas e jornalistas, lamenta o facto e diz tratar-se de uma situação que mancha a liberdade de expressão que se pretende acentuada, segundo o seu representante, Jeremias Simão.
“E incrível que num momento como este onde a liberdade de expressão pretendemos que se acentua cada vez mais começa a aparecer essa mancha que nada bonifica o trabalhos destes jornalistas”.
A organização se mostra disponível a prestar assistência jurídica aos lesados se necessário.
O secretário provincial do sindicato dos jornalistas na Huíla, Luís Garrido, entende que a situação assume contornos graves porque ressalta diferenças pessoais que se estendem no plano laboral.
“A par deste assunto da entrevista deste programa que houve levanta-se alguns antecedentes da própria relação laboral o que é muito mais grave, que é muito mais grave, a nossa posição primeiro é que eles não obstante estarem sob inquérito seja reposta a verdade de que eles trabalhem dentro da normalidade.”
Quem também se pronunciou sobre o assunto é a UNITA a secretária provincial na Huíla, Amélia Judite, não tem dúvidas que se está perante uma situação que configura a violação da liberdade de expressão, onde segundo, ela para falar da degradação da cidade do Lubango não é preciso ser cientista;
“Não é preciso ser especialista não é preciso ser cientista não é preciso ter lupa para dizer que esta cidade está degradada logo a partida não há liberdade expressão.”
Suspensos e acusados de desobediência, subversão e violação da linha editorial da Rádio Nacional de Angola, estão Prazeres dos Santos, Aurora Guerreiro e Joaquim Armando.