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Malanje: Falta de laboratórios dificulta diagnóstico da malária


Malanje: Falta de laboratórios dificulta diagnóstico da malária
Malanje: Falta de laboratórios dificulta diagnóstico da malária

Província procura melhorar condições para o diagnóstico da doença.

24 Jan 2011 - A ausência de condições para a instalação de laboratórios de análises clínicas e de técnicos em todas unidades hospitalares na província de Malanje, contribuem para o débil diagnostico dos casos de malária e o respectivo tratamento.

Esta região no computo geral, representa 7 por cento da morbi-mortalidade por malária em menores de 5 anos registadas em todos país, onde a prevalência é de 35 por cento para morte de crianças até aquela idade.

Para inverter este quadro, a Consaúde (Empresa Nacional de Consultoria, Gestão e Administração e Saúde), em parceria com a direcção local de saúde, e com financiamento da Iniciativa Presidencial dos Estados Unidos da America (PMI) realizou duas formações que envolveram 40 técnicos de saúde das unidades sanitárias dos 14 municípios da região.

A primeira formação tratou da gestão de casos de malária e a segunda sobre a atenção integrada às doenças de infância, reunindo enfermeiros que trabalham na área pediátrica.

A melhoria da qualidade do diagnóstico, prevenção e tratamento dos casos de malária, gestão do programa e a consequente redução são os objectivos dos treinamentos da Consaúde, segundo o coordenador de em exercício do projecto PMI em Malanje, Paulo Neto.

“É sobretudo, o atendimento das crianças que padecem de várias patologias, por isso, é que elevar os conhecimentos desses técnicos é mesmo para garantir que haja um tratamento precoce dos casos de malária. Tem se verificado a nível da província uma reeducação", disse à VOA

A supervisão é também uma actividade que consta do plano operacional da Consaúde, e as supervisões são, sobretudo, para garantir que as formações sejam acompanhadas também no terreno, não só quando eles vêm para a formação. É uma formação considerada supervisionar pedagogicamente, dando outros subsídios que ficam por se fazer”.

Em 2010, a Consaúde distribuiu kits microscópicos aos hospitais municipais de Malanje, Calandula e de Cacuso e em stock tem outros 2 por falta de condições nas unidades seleccionadas.

Paulo Neto afirma que “foram entregues 3 kits microscópicos. São poucas as unidades que têm serviços de laboratório por falta [de equipamento]. Estamos a trabalhar com os parceiros, no sentido de colocar outros técnicos nas unidades e essas unidades serão reforçadas”.

À margem dos projectos da Consaúde e do governo de Malanje, especialistas cubanos iniciaram há um ano nesta província um projecto de redução da malária e eliminação do vector com a fumigação entra e extra-domiciliar, assim como a desinfecção de charcos e lagoas.

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