Cheias, inundações e os ciclones Dando e Funso mataram pelo menos 20 pessoas em Moçambique desde a semana passada.
A província da Zambézia, por sinal a segunda mais populosa do país, depois de Nampula, apresenta o maior número de óbitos, 13, para além de 2.120 casas e mais de 30 salas de aula destruídas pelo ciclone Funso.
A depressão tropical afectou os distritos costeiros de Pebane, Maganja da Costa, Namacurra, Nicoadala, Quelimane e Chinde.
Os dados são ainda preliminares e podem aumentar devido à intensidade das destruições provocadas pelo ciclone.
Entretanto, a cidade de Maputo, capital do país, essa, continua isolada do resto das capitais provinciais por estrada devido ao corte da única via rodoviária que liga o território nacional. A estrada nacional número um (EN-1) foi cortada na localidade 3 de Fevereiro, a cerca de 90 quilómetros a norte da cidade de Maputo nas primeiras horas de sábado.
O primeiro-ministro, Aires Ali, visitou neste domingo o local para confortar as pessoas retiradas.
“A situação é preocupante. O caudal do rio Incomáti está a baixar, mas ainda há perigo. Viemos apresentar a nossa solidariedade às vítimas e dizer que o governo está a trabalhar no sentido de normalizar a situação” – disse Aires Ali às pessoas impedidas de atravessar o trecho cortado pela fúria das águas.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades está a tentar evacuar as pessoas através de pequenas embarcações, mas a pressão do trabalho é muito grande porque há várias povoações sitiadas nas províncias de Maputo e Gaza, no sul do país.
A Administração Nacional de Estradas está a trabalhar a todo o vapor para repor a ligação rodoviária do País.
Cheias, inundações e os ciclones Dando e Funso mataram pelo menos 20 pessoas em Moçambique desde a semana passada. A província da Zambézia, por sinal a segunda mais populosa do país, depois de Nampula, apresenta o maior número de óbitos, 13, para além de 2.120 casas e mais de 30 salas de aula destruídas pelo ciclone Funso.