As duas Coreias continuam a falar de conversações, embora não exista qualquer a acordo sobre o diálogo que a Coreia do Norte solicitou para ter inicio antes do final deste mês. A Coreia do Sul sustenta que não é o momento adequado.
O ministro sul coreano da Unificação rejeitou rapidamente a ultima oferta de diálogo proposto por Pyongyang, sustentando que o primeiro passo no sentido de conversações sérias reside em que a Coreia do Norte deve assumir responsabilidade pelos seus actos provocatórios e demonstrar vontade para por termo aos programas de armas nucleares.
Hyun afirmou que a Coreia do Norte necessita de derrubar as barreiras e atravessar a porta que a Coreia do Sul abriu para o diálogo.
Pyongyang deseja manter conversações governamentais a 27 do corrente na cidade fronteiriça de Kaesong, e solicitou conversações com a Cruz Vermelha para poucos dias mais tarde.
Pyongyang manifestou desapontamento pela posição sul coreana.
Um editorial num jornal governamental denunciou Seul por, citamos, “esbater as esperanças para a melhoria das relações”. O comentário sublinha a seriedade de Pyongyang sobre as conversações que só pode ser avaliada uma vez que as duas Coreias se sentem frente a frente.
Um especialista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional, sustenta que Pyongyang está a falsear para evitar uma maior condenação internacional e ainda pelo facto do empobrecido regime necessitar desesperadamente de assistência exterior.
Refere ainda Park que no caso de a Coreia do Norte pedir desculpa pelo afundamento do navio de guerra Cheonan e o bombardeamento da ilha de Yeonpyeong, então a Coreia do Sul será receptiva ao recomeço dos encontros directos.
Park sublinha mesmo que no caso de Pyongyang assumir tal responsabilidade pelos seus actos, as conversações podem tomar lugar já amanha.
Há menos de dois meses, a Coreia do Norte bombardeou Yeonpyeong, no Mar Amarelo, matando quatro sul coreanos.
Em Março passado, um navio da marinha sul coreana explodiu e afundou-se, matando 46 marinheiros. Uma investigação internacional concluiu que a embarcação foi atingida por um torpedo norte coreano, tendo Pyongyang negado envolvimento.
Nos meses recentes, a Coreia do Norte elevou a tensão ao divulgar uma instalação para enriquecimento de urânio, referindo ser um secundo método para produzir bombas nucleares.