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Guiné Bissau - Os magistrados não desarmam


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Bissau 6 Janeiro 2011 - Enquanto não se assiste a sinais de solução do diferendo, os magistrados não desarmam. A terceira vaga de greve termina hoje e para a próxima semana perspectiva-se mais uma paralisação, a menos que se chegue a um consenso. O assunto está a preocupar dos titulares de órgãos judiciais que não se esconderam as suas repugnâncias.

É o caso do Procurador-geral, Amine Saad, para quem a greve dos operadores da justiça tem um significado patriótico, porquanto estão é a exigir a melhoria de condições de trabalho.

Enquanto isso, a Presidente do Supremo Tribunal de Justiça não hesitou em lançar um apelo para que a justiça seja considerada. Maria do Céu Silva Monteiro falava ontem na cerimónia de cumprimentos de ano novo ao Chefe de Estado guineense, Malam Bacai Sanha.

Justiça domina agenda na Guiné-Bissau, dia em que termina a greve dos magistrados judiciais e do Ministério Publico, a qual conta com os oficiais da justiça. E justamente falando do resultado desta greve, Ladislau M’Basse Fernandes aponta resultados positivos no capítulo de adesão. Disse que das reuniões tidas com a comissão especializada da Assembleia Nacional Popular para Área da Justiça e com o Ministro da tutela nada se transpirou, visando a resolução das reivindicações:

Magistrados guineenses e oficiais de justiça não desarmam perante a inércia do Governo na satisfação dos seus problemas. Governo que hoje reuniu o Conselho de Ministros, onde o assunto foi discutido segundo fontes governamentais, tanto assim que na segunda-feira a questão seja objecto de análise entre alguns membros do Governo, a Comissão Especializada da ANP e os próprios sindicatos representativos das organizações da classe judicial.

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