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Ano lectivo arranca com velhos problemas por resolver


Escola Primária em Inhassoro, Inhambane, Mocambique
Escola Primária em Inhassoro, Inhambane, Mocambique

Faltam professores e mesmo assim hã salários atrasados.

Em Moçambique, arranca esta sexta-feira, 02, o ano lectivo 2018, com a questão das horas extras de alguns professores ainda por resolver.

No ano passado, nalgumas escolas moçambicanas os professores paralisaram as aulas e condicionaram a divulgação das notas dos alunos, em protesto contra o não pagamento de horas extras, algumas das quais referentes ao ano de 2016.

As horas extras resultam do facto de ser muito reduzido o número de professores contratados sobretudo para os ensinos primário e secundário, devido a limitações financeiras.

Essa situação persiste, segundo Manuel Simbine, porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

Para o presente ano lectivo, estão matriculadas mais um milhão e trezentas mil crianças no ensino primário, que vão beneficiar de cerca de 14 milhões de livros escolares de distribuição gratuita.

As autoridades de educação reconhecem que os cinco mil professores contratados para este ano não são suficientes.

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Arranca ano lectivo em Moçambique
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