O arcebispo de Cantuária escreveu ao arcebispo do Uganda, Stephen Kaziimba, para expressar a sua “dor e consternação” com o apoio da Igreja de Uganda à lei anti-LGBT daquele país africano.
“Dentro da Comunhão Anglicana, continuamos a discordar sobre questões de sexualidade, mas no nosso compromisso com a dignidade humana dada por Deus, devemos estar unidos”, disse Justin Welby num comunicado na sexta-feira (9).
A lei do Uganda, aprovada pelo presidente Yoweri Museveni, é severa. Ela estabelece que o sexo gay é punível com prisão perpétua. A “homossexualidade agravada”, que inclui a transmissão do HIV, é punível com a morte.
Kaziimba disse que saúda a nova lei, dizendo que a homossexualidade está sendo imposta aos ugandenses por “actores estrangeiros”. “Não se trata de impor valores ocidentais a nossos irmãos e irmãs anglicanos de Uganda”, disse Welby no seu comunicado.
“Trata-se de lembrá-los dos compromissos que assumimos como anglicanos de tratar cada pessoa com o cuidado e o respeito que merecem como filhos de Deus.
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