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Apesar de avanços, minas são ainda um problema na Huíla


Desminagem é um processo moroso e preigoso, explica INAD

O Instituto Nacional de Desminagem INAD já desmantelou mais de três mil minas anti-pessoais e mais de cem minas anti-tanques, desde 2006, na província da Huíla.

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Os dados foram avançados pela chefe do departamento provincial do INAD na Huíla, Dulce Venâncio Tito, que apontou as solicitações do governo como um dos critérios para o trabalho de desminagem.

Até ao momento já foram desminadas sete reservas fundiárias no norte da província, mas Dulce Tito revela que é nesta região e no leste da província onde as minas constituem um problema.

“ A Jamba só estamos no Chamutete, mas tem outras áreas” disse Tito.

“ Temos outras comunas da Jamba, temos o Kuvango temos o Chipindo que ainda nunca lá fomos e soubemos também que tem problemas de minas”, acrescentou afirmando ainda que “se formos a ver o norte da província e o leste tem problemas”.

O acesso a zonas complicadas e o confronto com animais perigos são as dificuldades encontradas durante o trabalho de desminagem, diz Dulce Tito que apesar de tudo fala do curso normal do processo.

“ É um trabalho que não é feito de um dia para o outro, é um trabalho moroso e que leva tempo”, acrescentou.

Para o trabalho de desminagem o INAD na Huíla conta com uma brigada de sapadores e com uma segunda adstrita a repartição de engenharia das Forças Armadas Angol

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