Paris preparou-se para dar um "au revoir" triunfante aos Jogos Olímpicos no domingo, 11, com o cair do pano sobre a sua amplamente elogiada organização do espetáculo desportivo mundial.
Uma cerimónia de encerramento repleta de estrelas teve início perante cerca de 71 500 espectadores no Stade de France para coroar um evento que foi amplamente aclamado como uma das maiores edições dos Jogos Olímpicos alguma vez realizadas.
Cerca de 270 artistas e intérpretes actuaram na arena lotada para os cerca de 9000 atletas que entraram no recinto quando as festividades começaram. O espetáculo de 40 minutos chama-se "Records". Conta a história de um viajante interestelar que descobre os restos dos Jogos Olímpicos num futuro distante, onde estes desapareceram, e começa a reconstruí-los.
O segmento de abertura das festividades da cerimónia começou com o herói da natação francesa Leon Marchand - vencedor de quatro medalhas de ouro nestes Jogos - a recolher a chama olímpica do caldeirão no centro de Paris para iniciar a sua viagem até ao Stade de France.
A cerimónia segue-se a 17 dias de ação desportiva de tirar o fôlego. O atletismo, a luta livre, o halterofilismo, o pólo aquático, o voleibol, o pentatlo moderno, o andebol e o ciclismo de pista foram os desportos que coroaram os campeões olímpicos no último dia.
Quase 40 medalhas para África
Com o apagar da chama olímpica fazem-se contas às medalhas arrecadadas pelos países presentes. Os EUA terminaram no topo do quadro geral de medalhas com um total de 126 medalhas, com a China em segundo lugar com 91.
Os atletas a representar o continente africano conseguiram 39 medalhas no total. 13 de ouro, 12 de prata e 14 de bronze. O Quénia encabeça a lista, com 11 medalhas conquistadas, seguido da África do Sul, com seis medalhas.
O brilhante espetáculo de encerramento marca o início da contagem decrescente de quatro anos para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, com a estrela de Hollywood Tom Cruise a participar num segmento de antevisão dos Jogos de 2028 na Califórnia.
c/ AFP
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