A cidade de Bissau está às escuras nesta quarta-feira, 18, e as consequências estão bem patentes.
A Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau anunciou não estar em condições de garantir a energia eléctrica à cidade de Bissa, nos próximos tempos porque o desembolso do fundo que vem do Ministério das Finanças foi bloqueado.
Todas as contas do Estado no Banco Central e nos bancos comerciais do país.
As decisão condicionou as operações financeiras da Empresa de Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB), que viu a sua produção limitada, que assumiu apenas o fornecimento diminuto de água aos citadinos de Bissau.
Teme-se agora que o principal hospital do país Simão Mendes seja atingido pela crise, nas próximas horas, pondo em risco a vida dos pacientes internados e os serviços de emergência.
Esta manhã, os ministérios e instituições que dependem da energia pública, ficaram paralisados. Não há serviços públicos.
Fonte da VOA indica, entretanto, que a decisão do congelamento das contas do Estado junto aos bancos comerciais foi do Procurador-Geral da República, António Sedja Man.
A medida está a suscitar revolta no seio dos citadinos da capital, tendo em conta o peso económico que a energia representa para a classe média e a mais desfavorecida, através da venda alimentos ou produtos que dependem de conservação.