Eles habitavam na zona nobre à beira-mar, no conhecido bairro da Areia Branca, na Samba, quando em 2013 o martelo demolidor do Governo colocou as suas casas no chão, alguns residentes foram acolhidas por familiares, a maioria colocada num descampado rodeado de lixeiras e águas paradas.
O Executivo prometeu arranjar um espaço com melhores condições, mas 10 anos passaram-se e os antigos moradores da Areia Branca continuam a viver no mesmo sítio, coabitando com ratazanas, cobras, centopeias e outros bichos.
A VOA falou com residentes que dizem morar em casas precárias, feitas de chapas velhas de viaturas, por cima de uma lixeira e rodeada de valas e lagoas com água podre.
Em 2021, aconteceu um incêndio que obrigou o Governo a transferir
uma parte cerca de 12 famílias, para a localidade de Kaxicane Dois, a 70 quilómetros do centro de Luanda, com a promessa de completar o processo em 90 dias, o que, até agora, não acontecer.
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