Antigos combatentes na província do Kwanza-Sul disseram que vão realizar uma vigília na sexta-feira em frente ao edifício das direcções provinciais onde funciona o gabinete provincial dos antigos combatentes e veteranos da pátria, seguindo-se na próxima semana uma manifestação.
Domingos Portugal que encabeça o grupo dos antigos combatentes que vão marchar disse haver tentativas de “desincentivar e intimidar” os veteranos e disse que nos “próximos dias” vão denunciar os responsáveis por esses actos de intimidação
Recordando que Angola existe graças aos veteranos Portugal interrogou:
“O quê que fizeram, que crime é que cometeram nesta pátria? Quando tentam dizer a verdade ou tentam fazer manifestação são intimidados, porquê? Porquê?”.
O veterano avisou que vão “denunciar essas pessoas intimidatórias, seja qual fôr, nem que seja dirigente do MPLA, do governo da província, nós vamos denunciar os nomes”, defendendo depois que “quando haja algum aumento na defesa, nos órgãos do ministério do interior, deveria haver uma consideração em que também se aumentasse nesta classe”.
Arão Bartolomeu ex-militar das FAPLA disse que as autoridades “nos tratam que nós somos malucos, nós não somos malucos, eles é que nos meteram frustrações nas nossas cabeças”.
“Eu perdi minha juventude na tropa nas FAPLA, Forças Armadas Populares de Libertação de Angola, sou natural do Moxico, vim parar aqui no Kwanza-Sul, sou diminuído físico e agora, porquê que não resolvem o nosso problema? A pensão dos antigos combatentes nunca subiu nada, sempre com os nossos 20 mil, eu sou do 4º grupo. 3º grupo também 21 mil, até hoje vamos morrer com essa porcaria de pensão?”, interrogou
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