O antIgo Presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter está em cuidados paliativos em casa após uma série de pequenas internações hospitalares devido a vários problemas de saúde.
Em nota no Twitter, o Carter Center informou neste sábado, 18, que o antigo Presidente, de 98 anos de idade, “decidiu passar o tempo restante em casa com sua família e receber cuidados paliativos em vez de intervenção médica adicional”.
A organização criada pelo antigo Presidente disse que Carter tem o total apoio da sua equipa médica e família, que “pede privacidade neste momento e agradece a preocupação demonstraram por seus muitos admiradores”.
Nos últimos anos, o também antigo governador da Geórgia enfrentou uma série de problemas de saúde, incluindo uma forma agressiva de melanoma que se espalhou para o fígado e o cérebro, embora tenha respondido bem ao tratamento que recebeu.
Em Agosto de 2015, Carter teve uma pequena massa cancerígena removida do fígado.
No ano seguinte, Carter anunciou que não precisava de mais tratamento, pois uma droga experimental havia eliminado qualquer sinal de cancro.
Jimmy Carter ganhou ao então Presidente Gerald Ford nas eleições de Novembro e esteve na Casa Branca de Janeiro de 1977 a Janeiro de 1981, depois de perder para Ronald Reagan no centro da crise dos reféns americanos no Irão.
Ele foi o 39º Presidente dos Estados e aquele que já viveu mais tempo depois de deixar a Casa Branca do que qualquer antigo Presidente na história dos Estados Unidos
Em Outubro, ele celebrou o seu 98o. aniversário, com a família e amigos em Plains, a pequena cidade da Geórgia, onde ele e sua esposa, Rosalynn, nasceram entre a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão.
O Carter Center, criado por ele e a esposa, após deixar a Casa Branca, marcou no ano passado 40 anos de promoção da democracia e resolução de conflitos, monitoria de eleições e avanço da saúde pública no mundo em desenvolvimento.
O antigo Presidente democrata destacou-se também pelos seus projectos de construção de centenas de casas para pessoas de baixo rendimento.
Pelo seu trabalho, ele ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2002.
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