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Antigo homem forte do governo do Kwanza Sul nega acusaçoes de corrupção


Uma destacada figura do gabinete do ex-governador do Kwanza Sul Eusébio Teixeira negou estar envolvido em qualquer acto de corrupção como foi alegado pelas autoridades.

Fernando Almeida, antigo director do gabinete do então governador do Kwanza-Sul General Eusébio de Brito Teixeira foi acusado num processo de peculato, associação criminosa e falsificação de documentos e encontra-se actualmente sob termo de identidade e residência respondendo periodicamente à Procuradoria geral.

Fernando Almeida disse que a própria procuradoria já modificou as acusações contra si.

“Num primeiro momento a acusação era de facto esta, num segundo momento foram retiradas duas e num terceiro momento eu já nem sei qual é”, disse acrescentando que tudo se deveu a um mal-entendido.

“A minha associação a este suposto crime é por eu ter feito o pedido de um valor de dois milhões e seiscentos mil Kwanzas quando precisava evacuar um familiar para o exterior do país, o meu pai que infelizmente depois veio a falecer”, disse.

“Pedi a um indivíduo que infelizmente tem um processo-crime, é aí onde eu estou implicado”, acrescentou Fernando Almeida para quem “se eu fosse um gestor ou se fosse o homem das finanças, não deveria fazer este pedido a uma pessoa que supostamente tinha contratos com o governo”.

O ex director do gabinete provincial do Kwanza Sul disse ter assinado um documento da empresa do individuo agora com um professo crime e “em função disso também apareço neste processo”.

Fernando Almeida disse ter ficado chocado com o facto do seu nome ter sido divulgado como estando envolvido nos alegados crimes com os outros acusados já que “cada um tem a sua moldura”.

“ A mim hoje se mantém só aquela questão da associação criminosa”, disse acrescentando no entanto não se sentir “rancoroso” com o que se passou.

. Eu não sou rancoroso porque se fosse rancoroso posso dizer que muitas pessoas estariam na cadeia porque a informação que eu tenho, que recebia naquela mesa eram suficientes para abalar”, disse.

O único funcionário do governo que até aqui se encontra detido na comarca do Sumbe é Teixeira Clemente antigo secretário geral do governo do Kwanza-Sul.

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