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António Guterres: A Imprensa é o "antídoto" essencial para a desinformação pandêmica


António Guterres falando com jornalistas. Foto de arquivo.
António Guterres falando com jornalistas. Foto de arquivo.

Marcando o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, 3 de Maio, o secretário-geral l das Nações Unidas (ONU) pede aos governos de todo o mundo que garantam que os jornalistas possam fazer seu trabalho com segurança durante a pandemia da Covid-19.

“À medida que a pandemia se espalha, também deu origem a uma segunda pandemia de desinformação, desde conselhos prejudiciais saúde até ferozes teorias conspiratórias. A imprensa fornece o antídoto: notícias e análises verificadas, científicas e baseadas em fatos, ” diz António Guterres.

Guterres destaca que "desde que a pandemia começou, muitos jornalistas são sendo submetidos a maiores restrições e punições simplesmente por fazer o seu trabalho."

A ONU reconhece a necessidade de limitar as viagens para combater o vírus, mas, diz Guterres, as restrições "não devem ser usadas abusivamente como desculpa para reprimir a capacidade dos jornalistas de fazer o seu trabalho”.

Pelo menos 55 profissionais de imprensa em 23 países morreram desde 1 de março por causa da pandemia, segundo uma campanha baseada em Genebra.

A VOA tem reportado sobre a censura vinculada à COVID-19 e as violações da liberdade de imprensa.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é liderado pela Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura, que declarou o lema deste ano como "Jornalismo sem Medo ou Favor".

“Agradecemos aos media por fornecerem fatos e análises; por responsabilizar os líderes – em todos os setores; e por dizer a verdade ao poder,” diz Guterres.

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