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Angolanos preocupados com possível ruptura dos stocks alimentares


Os angolanos receiam que o pais não tenha capacidade para reduzir o impacto do novo coronavírus e que possa existir a ruptura das reservas alimentares. Nesta rurbica vamos ouvir o médico Adriano Manuel, a empresária Filomena Oliveira e o analista político Faustino Conceição.

A confirmação dos primeiros casos de Coronavírus e a declaração do
estado de emergência em Angola, são desafios que os angolanos vão ter
de se submeter agravando, ainda mais, a sua já débil situação social e
económica.

O primeiro impacto do coronavirus em Angola reflectiu-se na subida
galopante dos preços dos bens de primeira necessidade e nos preços do
material de protecção contra esta pandemia global. Para falar sobre o tema o médico Adriano Manuel, a empresária Filomena Oliveira e o analista político Faustino Conceição. (para escutar carregue no link a seguir)

Angola, preocupaçōes alimentares com o estado de emergência
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As autoridades angolanas, à semelhança de outras calamidades que
assolaram o pais, parecem revelar-se incapazes de controlar a situação e sem condições de prevenção junto das populações.

Várias medidas, todavia, foram tomadas pelas autoridades e o
ministério da saúde decidiu actualizar, diariamente em conferência de
imprensa, as informações sobre a evolução da situação do Covid-19.

A reunião do conselho da república que juntou várias sensibilidades
dos pais, deliberou garantir a realização de testes a todos os
cidadãos provenientes de países de circulação comunitária do vírus,
assim como a implementação de medidas urgentes que impeçam a
concentração de pessoas nos mercados informais.

Por outro lado, o Banco Nacional de Angola recomendou, recentemente à
banca comercial que apoie as encomendas dos importadores de
bens alimentares, aconselhando mercados com moeda desvalorizada para
evitar efeitos cambiais sobre o preço dos produtos.

A capacidade do pais enfrentar o impacto negativo do Coronavírus na
vida das populações, é a grande incerteza entre a sociedade angolana,
que receia a ruptura das reservas alimentares. Em causa está o facto
da maioria da população viver dependente do mercado informal.

A falta de equipamentos de biosegurança é, nesta altura, a grande
questão que pode comprometer os esforços das autoridades angolanas
para mitigar os efeitos da propagação do virus que já se instalou no
pais.

O médico Adriano Manuel, também Presidente do Sindicato dos
Medicos de Angola, receia que os profissionais de saude sejam as
segundas vitimas desta pandemia, caso não forem tomadas as medidas
necessárias.

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