Simão Hossi, de 32 anos, considera que o crescimento nas comunidades depende muito da participação dos cidadãos na vida pública.
Mas ele alerta que essa participação tem que ser verdadeira, e precisa ser entendida pelos governantes, sejam eles administradores comunais, municipais ou de comissões de moradores.
De acordo com Hossi, as autoridades fazem discursos e apelam para que os cidadãos participem, mas o problema é que, na prática, essa participação não acontece.
Hossi explica que os cidadãos não podem ter medo, e que devem começar na vida pública através de grupos informais e organizações não-governamentais, como as associações de bairros das suas próprias comunidades.
Em 2002, começou a fazer trabalho voluntário, quando membros da organização feminina "Acção Angolana para Mulheres" visitaram a escola onde ele estudava, e procuraram pessoas interessadas em aprender a respeito de direitos humanos e doenças sexualmente transmissíveis.
Desde então, ele nunca mais parou porque tem um compromisso moral e público com os angolanos.
Simão Hossi faz diversos trabalhos voluntários em lares para crianças e idosos. Além disso, ajuda a organizar brincadeiras com a finalidade de arrecadar donativos e bens não-perecíveis destinados a jogos de solidariedade.
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