A UNITA continua a reclamar pela não publicação das listas provisórias dos cidadãos eleitores e a presença de mortos no ficheiro de cidadãos maiores disponibilizado pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e diz que, neste cenário, não há condições para eleições livres, justas e transparentes.
Em resposta, o MPLA afirma que o partido do “Galo Negro” tem medo da derrota.
O secretário nacional para os assuntos Eleitorais da UNITA, Faustino Mumbika, afirma que com o andamento deste processo eleitoral as eleições do dia 24 não poderão ser consideradas livres, justas e transparentes.
“Nos marcos dos princípios gerais universalmente aceites, infelizmente até onde estamos não se pode considerar que as nossas eleições sejam livres, justas e transparentes, estamos a ir aturando injustiças até chegar o seu tempo”, sustenta.
Sem avançar a estratégia do seu partido, Mumbika diz que ainda assim mantém a esperança para a inversão da situação.
Medo da derrota
“Estamos dentro da nossa estratégia e vamos ate onde poder”, conclui o secretário nacional do principal partido da oposição.
Em resposta, o porta-voz do MPLA, Rui Falcão, afirma que a UNITA teme a derrota no dia 24 de Agosto.
"O que está a preocupar a UNITA são as sondagens que andavam aí a fazer e vão perder mesmo”, garante Falcão, acrescentando que o seu partido trabalha dia e noite e não tem qualquer influência na CNE.
“A UNITA anda a rebentar com as nossas propagandas, acha que não temos motivos para chorar? Estamos a trabalhar muito. Nós não temos nenhuma interferência no processo, eu vou ganhar as eleições com o meu trabalho", assegura o porta-voz do partido no poder.
Entretanto, o porta-voz da CNE, disse à VOA, que a sua instituição não comenta declarações feitas por qualquer partido político concorrente às eleições.