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Angola: 2025 de incertezas e muitos desafios


Angola Gas Tanker. Angola navio da Angola LNG
Angola Gas Tanker. Angola navio da Angola LNG

Analistas políticos em Luanda afirmam que o ano de 2025 vai ser, novamente, de incertezas e de muitos desafios para os angolanos.

As previsões do Governo angolano apontam para um crescimento da economia de 4,1% em 2025, acima das estimativas do Fundo Monetário Internacional.

A visão do FMI é de 2,8% em 2025, e recentemente, o Banco Mundial apontava para um crescimento económico de 3,9% em 2025, "mas as previsões do Ministério do Planeamento são de 3,3% em 2024 e 4,1% em 2025.

O Executivo prevê ainda como estando na forja a indústria transformadora, com os níveis da agricultura como estão, e outros setores a subir, as autoridades se mostram otimistas com as previsões do continente e se calhar até acima, de acordo com as medidas de apoio ao setor privado, que vão permitir que nos próximos anos a economia cresça mais.

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Na perspetiva de diversos especialistas, o baixo rendimento da população vai continuar a estrangular o mercado interno e a deterioração das infraestruturas e da logística comercial, em grande parte agravada pela escassez de investimentos estruturantes, facto que pode inibir o mercado interno e, as actividades voltadas para a procura nacional.

O Governo apresentou uma proposta de orçamento geral do estado para 2025 que prevê despesas e receitas no valor de cerca de 34 biliões de kwanzas.

O documento foi elaborado com uma previsão de 70 dólares por barril de petróleo, porém os economistas consideram que “a prudência aconselharia que o orçamento tivesse sido elaborado com uma previsão de 65 dólares para evitar surpresas.

Outra abordagem relacionada com as previsões para 2025 tem que ver com a crise e a instabilidade económica e social de Angola, que poderão ser agravadas ou atenuadas pelas condições de turbulência externa, dependendo do cenário que venha a configurar-se no mundo e na África Austral.

Para falar sobre o assunto, ouvimos o economista Heitor Carvalho e o analista político Anselmo Kondumula.

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