No Uíge, continua a reinar a incerteza sobre os concursos públicos para o preenchimento de vagas nos ministérios da Saúde e Educação.
Várias pessoas que tinham preparado os processos para concorrerem dizem que não foram informadas sobre a situação.
Alguns dos possíveis candidatos queixaram-se à VOA pelo facto de terem gasto dinheiro na elaboração dos seus processos e agora não sabem o que vai acontecer.
Outros vêm o cancelamento como fim de um sonho de emprego.
Carlos Sebastião, de 25 anos de idade, concluiu o ensino médio no ano
passado e já sonha frequentar a faculdade, mas segundo ele “não a
conseguirá por falta de emprego”.
Sebastião disse que trabalhar na saúde, o faria concretizar um dos seus sonhos desde infância.
“Gosto de ser enfermeiro ou médico, foi sempre o meu sonho”, reiterou.
Numa curta conversa não gravada os departamentos dos recursos humanos da direcção provincial da Saúde e da Educação no Uíge, com a VOA admitiram que “pode haver redução de vagas mas que tudo depende da Direcção Nacional”.
Um dos responsáveis que não quis ser identificado avançou ainda que “está a
ser aguardado o despacho do governador da província para a criação do
corpo de jurado”.