As divisões dentro do FNLA colocam em risco a participação do partido nas eleições.
O Tribunal Constitucional pediu à FNLA para comprovar que as candidaturas apresentadas foram aprovadas pelos órgãos partidários “estatutariamente competentes”
Em causa, um documento submetido pelo antigo dirigente da FNLA, Ndonga Zinga , e nove cidadãos afectos ao partido, que solicita ao Tribunal Constitucional (TC) a impugnação da candidatura do partido às eleições Gerais de 2017.
O pedido do grupo de militantes da FNLA, em posse do TC, diz contestar o facto de não ter existido, na elaboração das candidaturas, consentimento da maioria dos membros do Comité Central, muito menos ter seguido o estabelecido pelos estatutos do partido.
O Tribunal deu 48 horas à FNLA para apresentar documentos que mostram que as candidaturas apresentadas foram aprovadas pelos órgãos partidários estatutariamente competentes.
Este partido apresentou inicialmente apenas candidatos em três círculos províncias e agora o tribunal diz que precisa de proceder a mais suprimentos na ordem de 149 candidatos e em mais de meia centena de apoiantes.
No último fim-de-semana, o TC notificou outros quatro partidos concorrentes para suprirem as deficiências nas listas das suas candidaturas até 31 de Maio.
Na candidatura da UNITA , o TC diz ter detectado insuficiências de 11 candidatos, enquanto a CASA-CE deverá proceder ao suprimento de 63 candidatos e a 55 apoiantes .
O Partido de Renovação Social (PRS) deverá fazer o suprimento a 73 candidatos e 1797 apoiantes.
O Ttribunal Constitucional não reportou insuficiências na lista candidata do partido no poder , o MPLA.