Trabalhadores do Instituto Nacional de Desminagem de Angola (INAD) queixam-se de más condições de trabalho e salários baixos que, segundo afirmam, lhes causam grandes dificuldades.
Na brigada de desminagem estacionada no Rio Longa, município de Porto-Amboim, A VOA falou com vários dos trabalhadores que se queixaram de vários problemas que vão desde a falta de pagamento de subsídios de risco, falta de habitação e o “ínfimo” salário que auferem.
A exemplo, um técnico especialista de desminagem não ganha mais de 55.000 mil Kwanzas num trabalho de alto risco cuja cláusula aponta para pagamento de subsídios de todos riscos.
José Domingos, Manuel Francisco e Adão Matos, três jovens que ao serviço do INAD já deixaram muitos campos livres de minas são exemplos vivos disso mesmo tendo-se queixado à Voz da América das suas condições.
De recordar que na província do Kwanza-Sul existem ainda vários campos com minas pese embora o trabalho do INAD estar a surtir efeitos desejados em algumas zonas cultiváveis. Segundo pudemos apurar, a resolução dos problemas que afectam os técnicos passa por abordagem do director geral da instituição na capital do país Luanda, uma vez que a nível local, não é possível a resolução do mesmo.