Um activista ciívico disse que a população do município petrolífero do Soyo, na província do Zaire, vive dias terríveis, com actos de humilhação e expropriação de suas terras por parte de fiscais da administração local.
A denúncia é de Raúl Paulo, coordenador dos activistas cívicos do Zaire, que disse que os fiscais são protegidos pela administração e tribunal do Soyo.
Estes actos, disse o activista Paulo, acontecem com maior frequência em três localidades: Holo 2, Nzumba do Quindómbele e Mpungo.
Paulo criticou também a proibição da venda de combustíveis angolanos no Congo afirmando que essa lei não se aplica a todos.
''Eles proibiram o comércio de combustível com Congo Democrático, mas os chefes da província conseguem fazer o negócio abertamente com o Congo”, disse.
“A lei só vigora para os mais fracos, quando um cidadão tenta comprar um bidão de combustível para comercializar no Congo democrático é logo preso e sujeito a multas pesadas'', acrescentou.
Tentativas de ouvir as autoridades do Soyo fracassaram.