As cadeias angolanas estão superlotadas. O director geral das prisões de Angola, comissário António Fortunato, confirmou.
Fortunato disse que a situação é principalmente vivida nas cidades de Luanda, Benguela, Huambo, Lubango, Sumbe e Malanje.
“Estamos a falar ao nível do país de uma superlotação na ordem dos oito, nove por cento”, disse.
O país, disse Fortunato, tem uma capacidade de cerca de 20 mil lugares nas cadeias, mas tem agora 25 mil reclusos encarcerados.
O plano, explicou, é transferir os presos para as unidades menos lotadas.
Além deste plano, o sector das prisões trabalha na reinserção social dos reclusos.
A estratégia, segundo Fortunato visa "oferecer aos reclusos habilidades, valores e conhecimentos para que possam na vida livre mais facilmente ter ocupação".
Com tal, será evitado o retono ao crime "e consequentemente evitar a reincidência prisional," concluiu Fortunato.