Mais de 20 organizações juvenis que querem formar o “Parlamento de Jovens Angolanos”acusam a organização da juventude do partido no poder, a JMPLA, e o Conselho Nacional da Juventude, CNJ, de tentarem sabotar a iniciativa.
O parlamento angolano parece também opor-se à decisão.
As organizações que formam o Parlamento de Jovens tinham programado o seu lançamento oficial para o passado dia 13 de Março na sala da Mediateca 28 de Agosto mas isso foi cancelado.
“Temos a certeza que é a JMPLA e CNJ que impediram o lançamento” disse Garrido Mendes porta-voz do Parlamento de Jovens angolanos e presidente da Associação dos Estudantes da Universidade Católica de Angola.
Entre outras organizações que fazem parte da iniciativa contam-se o Movimento dos Estudantes Angolanos, Associação de Estudantes do Instituto Superior de Ciências da Educação e muitas outras .
Mendes diz que nem a JMPLA nem o CNJ podem falar em nome dos jovens angolanos.
“Nem a JMPLA nem o CNJ nos representam e nem podem falar em nome da juventude” disse.
Mendes diz que nem a JMPLA nem o CNJ podem falar em nome dos jovens angolanos
A VOA contactou a JMPLA e CNJ que não quiseram prestar qualquer esclarecimento.
Entretanto, foi também formado o Parlamento Académico, outra plataforma que vai em Julho próximo lançar o seu programa oficial, encabeçado pelo José Cerqueira.
Cerqueira disse que a sua organização já está legalizada.
O presidente da Comissão de Cultura, Assuntos Religiosos, Comunicação Social , Juventude e Desportos da Assembleia Nacional, Nuno Carnaval, disse que o programa Parlamento Juvenil é exclusivo da Assembleia Nacional e que já alertou as referidas associações para mudarem de designações.