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Angola: o que esperar da nova administração Trump?


Presidente dos EUA, Donald Trump
Presidente dos EUA, Donald Trump

Analistas em Luanda estão optimistas com a política externa da administração Trump. Para falar sobre o assunto, ouvimos Jacinto Faustino, especialista de relações internacionais, Luis Jimbo, analista político e o economista, Carlos Rosado de Carvalho.

A entrada em funções da nova administração norte-americana está a despertar um fervoroso interesse entre a classe de políticos e economistas angolanos, que projetam vários cenários sobre a nova ordem mundial, com particular atenção para a nova política externa americana.

Como prometido, o novo Presidente norte-americano, Donald Trump assinou, dezenas de ordens executivas, e revogou cerca de 80 decretos da era do seu antecessor, Joe Biden.

Angola assumiu em 2024 o estatuto de parceiro estratégico e privilegiado dos Estados Unidos da América, por marcar presença e exercer influência na África subsaariana.

A parceria entre os EUA e Angola é considerada fundamental para o avanço dos objectivos comuns de prosperidade económica, segurança regional e aumento da segurança energética em África e no Atlântico.

Por outro lado, o desenvolvimento do Corredor do Lobito é uma parceria multinacional entre governos africanos que ajudará a impulsionar o desenvolvimento econômico por meio de investimentos na República Democrática do Congo, Zâmbia e Angola, através de uma parceria liderada pelo governo dos Estados Unidos da América

Para muitos analistas em Luanda, contactados pela Voz da América, a administração Trump não vai abdicar dos objetivos dos americanos nesta plataforma económica, a julgar pela sua importância estratégica.

Sustentam esta conclusão, olhando igualmente para a próxima cimeira de negócios Estados Unidos-África, que será realizada em Luanda, durante o mês de Junho. Nesta próxima cimeira, são esperados mais de três mil delegados entre chefes de estado e de governo, investidores do sector privado, executivos corporativos e instituições financeiras internacionais provenientes dos Estados Unidos da América e dos países africanos.

Entretanto, o especialista de relações internacionais, Jacinto Faustino, minimiza o facto de Donald Trump não ter feito referência ao continente africano no seu discurso de posse.

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