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Angola lidera União Africana


O recém-eleito Presidente da União Africana e Presidente de Angola, João Lourenço (à direita), discursa durante a 38.ª Cimeira da União Africana (UA), onde os líderes elegerão um novo chefe da Comissão da UA, na sede da UA em Adis Abeba, a 15 de fevereiro de 2025
O recém-eleito Presidente da União Africana e Presidente de Angola, João Lourenço (à direita), discursa durante a 38.ª Cimeira da União Africana (UA), onde os líderes elegerão um novo chefe da Comissão da UA, na sede da UA em Adis Abeba, a 15 de fevereiro de 2025

Analistas em Luanda defendem o resgate da credibilidade da União Africana durante a presidência de João Lourenço. Para falar sobre o assunto, ouvimos o analista político, Agostinho Sikato e os especialistas de política internacional, Bernardino Neto e Nkikinamo Tussamba.

Angola assume a presidência rotativa da União Africana, órgão máximo da organização continental, numa altura em que o continente continua a braços com vários desafios.

Temas como o desenvolvimento sustentável, paz e segurança, governação e consolidação das instituições democráticas, a promoção dos direitos humanos e a luta contra a corrupção são alguns dos desafios deste continente com uma população jovem com um forte potencial em recursos naturais e humanos.

O presidente João Lourenço vai assumir a presidência rotativa durante a 38.ª sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo deste organismo, que decorre a partir deste sábado, em Addis Abeba, Etiópia.

A sua estratégia e prioridades no comando da União Africana, foi um dos temas colocados a João Lourenço, aquando da visita em Luanda do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema . Na mesma ocasião, o estadista angolano garantiu apostar no diálogo para a estabilidade e paz no continente africano.

Para João Lourenço, a estratégia a seguir é a do diálogo, conversar com todos, e de respeitar os princípios estabelecidos pela União Africana, com vista a procurar resolver os graves problemas que o continente infelizmente enfrenta“, respondeu aos jornalistas durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.

Segundo o chefe de Estado angolano, instabilidade política, guerras, terrorismo e tomadas de poder por vias inconstitucionais, que persistem em África, “são fenómenos que jogam no sentido contrário ao desenvolvimento económico e social que se pretende para os países do continente.

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