O Sindicato dos Jornalistas Angolanos acaba de publicar um relatório traçando um panorama sombrio da situação nos órgãos de comunicação estatais.
Analistas ouvidos pela Voz da América afirmam que o documento, cuja divulgação foi noticiada por esta emissora, retrata a "realidade degradante" dos meios de comunicação social estatais.
O excesso da presença da figura do candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos é uma das vicissitudes nos órgãos de comunicação social angolanos.
Para o jornalista Reginaldo Silva: “Está mal muita coisa, chamou-me atenção a questão da Televisão Pública de Angola, mas sobre tudo chamou-me atenção o excesso do MPLA, governo, MPLA, José Eduardo dos Santos em termo de cobertura na televisão, isso existe porque certamente a nossa lei não coloca nenhuma limitação à actividade do governo, então dão excesso à actividade do governo e o MPLA faz actuação do MPLA –governo, governo – José Eduardo” disse.
Já o coordenador de programas da Associação Justiça Paz e Democracia, Serra Bango a introdução de funcionários da presidência da República para comentarem na Televisão Pública de Angola e na Rádio Nacional de Angola demonstra claramente a má actuação dos órgãos públicos “a campanha propriamente dita do MPLA que faz quase 24 sobre 24 horas na RNA e na TPA. Comentaristas vindos da presidência da República, não há debate para o contraditório”, realçou.
Reginaldo Silva entende ainda que a situação pode piorar nos próximos dias da campanha eleitoral “não haverá no meu entender alguma alteração em termos de cobertura mediática no processo eleitoral vai haver ainda uma maior presença avassaladora neste período eleitoral” disse aquele jornalista.
Analistas ouvidos pela Voz da América afirmam que o documento, cuja divulgação foi noticiada por esta emissora, retrata a "realidade degradante" dos meios de comunicação social estatais.
O excesso da presença da figura do candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos é uma das vicissitudes nos órgãos de comunicação social angolanos.
Para o jornalista Reginaldo Silva: “Está mal muita coisa, chamou-me atenção a questão da Televisão Pública de Angola, mas sobre tudo chamou-me atenção o excesso do MPLA, governo, MPLA, José Eduardo dos Santos em termo de cobertura na televisão, isso existe porque certamente a nossa lei não coloca nenhuma limitação à actividade do governo, então dão excesso à actividade do governo e o MPLA faz actuação do MPLA –governo, governo – José Eduardo” disse.
Já o coordenador de programas da Associação Justiça Paz e Democracia, Serra Bango a introdução de funcionários da presidência da República para comentarem na Televisão Pública de Angola e na Rádio Nacional de Angola demonstra claramente a má actuação dos órgãos públicos “a campanha propriamente dita do MPLA que faz quase 24 sobre 24 horas na RNA e na TPA. Comentaristas vindos da presidência da República, não há debate para o contraditório”, realçou.
Reginaldo Silva entende ainda que a situação pode piorar nos próximos dias da campanha eleitoral “não haverá no meu entender alguma alteração em termos de cobertura mediática no processo eleitoral vai haver ainda uma maior presença avassaladora neste período eleitoral” disse aquele jornalista.