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Angola: Jornalistas concordam com críticas da Human Rights Watch


Angola: Human Rights Watch "preocupada" com direitos humanos
Angola: Human Rights Watch "preocupada" com direitos humanos

"São situações que vivemos todos os dias"

Jornalistas e um dirigente partidário disseram que o ultimo relatório sobre direitos em Angola da Human Rights Watch reflecte a realidade do país.


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No seu relatório anual referente a 2013 aquela organização disse que nesse ano houve um aumento de medidas de repressão para limitar a liberdade de expressão de associação e de reunião.

A organização internacional apresenta como exemplos as acções judiciais contra jornalistas e activistas cívicos, a detenção e a intimidação de cidadãos que se manifestam pacificamente e a expulsão em massa de comerciantes de rua.

A secção angolana do Instituto dos Media da África Austral, MISA Angola, através do seu presidente Alexandre Solombe considera que o relatório da Human Right Watch reflecte a realidade vivida no país.

"Eu acho que o relatório está conforme aquilo que é vivencia em Angola, não há diferença com aquilo que observamos," disse Solombe para quem as autoridades usam processos judiciais para tentar intimidar activistas e jornalistas.

O também jornalista e activista cívico Rafael Marques pensa que não são relatórios para se saber que a repressão é uma pratica em Angola.

"São situações que vivemos todos os dias e por isso não é necessário que a HRW nos diga que isto existe,” disse Marques.

“O que eles fazem é só dar eco internacional aquilo que os angolanos denunciam todos os dias," acrescentou

Ja o secretario para informação do PRS Joaquim Nafoia acredita que o relatório significa que Angola é um estado ditatorial.

"Este relatório revela que apesar da constituição dizer que estamos num estado democrático e de direito, na pratica estamos numa ditadura," disse.
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