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2012: "Ano de tragédia em Angola" - diz Conselho dos Direitos Humanos


Mário Domingos, organizador de uma manifestação em Luanda em Março de 2012 agredido por desconhecidos, alegadamente dos serviços de segurança
Mário Domingos, organizador de uma manifestação em Luanda em Março de 2012 agredido por desconhecidos, alegadamente dos serviços de segurança

Repressão de manifestações, desaparecimento de activistas, proibição de greves, e tensão militar em Cabinda são alguns problemas apontados

O Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos em Angola considera 2012 como o “ano da tragédia” em matéria violação dos direitos humanos e atentado à vida.

O activista cívico, Francisco Tunga Alberto, um dos responsáveis desta associação não-governamental angolana, apontou a repressão das manifestações pacíficas que resultaram do desaparecimento dos cidadãos Alves Camulingui e Isaías Cassule, como sinal indicativo da repressão sobre as liberdades cívicas em Angola durante o ano de 2012.

Tunga Alberto enumerou ainda as demolições e desalojamentos forçados das populações, a falta do primeiro emprego para a juventude e o estado de pobreza em vive uma larga franja da população angolana.

A falta de apoio aos antigos combatente, a tensão militar em Cabinda e a velada proibição das greves nas instituições do Estado, são para o Conselho dos Direitos Humanos, outros elementos que concorreram para violação dos direitos humanos em Angola no ano de 2012.
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