Por Francisco Camati
A província da Huíla registou 300 óbitos por malária, no primeiro trimestre do corrente ano, resultantes de mais de 35 mil casos diagnosticados.
A doença continua a ser a principal causa de morte nos hospitais da província.
A chefe do departamento de saúde pública da Huíla, Telma Diogo, disse que os casos reportados este ano "estão relacionados com a confirmação laboratorial, enquanto que nos anos anteriores grande parte dos eram por confirmação clínica”.
A malária e a febre-amarela constituem as maiores preocupações de momento nos hospitais de todo o país.
O cenário é o mesmo nos centros médicos da Igreja Evangélica Sinodal de Angola.
A instituição formou os seus profissionais de saúde sobre o uso racional de medicamentos e aposta na humanização, disse a gestora Carla Magna.
No âmbito da luta contra a malária, as autoridades sanitárias da província anunciaram a distribuição, este mês, de um milhão de redes mosquiteiras tratadas.