LUANDA —
Marcolino Moco condenou os critérios de distribuição das casas do "Projecto Kilamba" às figuras que apoiaram a vitória do MPLA nas eleições de 31 de Agosto.
Marcolino Moco entende que a distribuição de apartamentos no Projecto Kilamba para os músicos, jornalistas, entidades religiosas e outras que contribuiram para a vitória eleitoral do MPLA, seria considerada um escândalo num país normal.
A lista dos beneficiários foi publicada no Jornal de Angola no dia 13 do mês passado..
“Como é que eu posso confiar num novo Governo que depois das declarações do Presidente da República, que vai governar para todos sai num jornal oficial que é o Jornal de Angola a distribuição de casas para aqueles que trabalharam para a campanha dele?” questionou o jurista.
O também ex-primeiro-ministro de angola diz que “num país normal isso é considerado como um escândalo, mas num país como o meu é considerado como normal”.
Já alguns populares de Luanda ouvidos pela nossa reportagem dizem terem sonhos para uma casa própria mas que os dirigentes angolanos atribuem casas aqueles que já as possuem. As casas são adquiridas em regime de renda resolúvel em que o inquilino paga renda durante um número determinado de anos, no fim dos quais a habitação lhe pertence.
“Eu não tenho emprego, como é que vou tentar no Kilamba? Sou pedreiro como é que vou tentar no Kilamba?” questionou um jovem.
“O meu biscato não dá para nada”, acresceu outro jovem.
“Eles são entre eles, sobrinhos, primos, netos, até aqueles que estão na barriga já tem casas”, desabafou um terceiro.
“Eles só se repartem entre eles”, frisou outro interlocutor da VOA.
Moco entende ainda que este é um problema de um regime que diz que é democrático mas na verdade não é e consegue mentir até à comunidade internacional com toda a competência sobre o que se passa neste país.
“É problema de um regime que diz que é democrático mas não é, faz isso com muita competência, mas não é” disse. “Executa essas mentiras com muita competência, consegue passar as ideias para as pessoas que somos um país democrático”, frisou.
Segundo Moco, o governo “consegue passar essa ideia também para fora, quando todos os dias nós nos deparamos com acções que é no mínimo de um regime ditador”
Marcolino Moco entende que a distribuição de apartamentos no Projecto Kilamba para os músicos, jornalistas, entidades religiosas e outras que contribuiram para a vitória eleitoral do MPLA, seria considerada um escândalo num país normal.
A lista dos beneficiários foi publicada no Jornal de Angola no dia 13 do mês passado..
“Como é que eu posso confiar num novo Governo que depois das declarações do Presidente da República, que vai governar para todos sai num jornal oficial que é o Jornal de Angola a distribuição de casas para aqueles que trabalharam para a campanha dele?” questionou o jurista.
O também ex-primeiro-ministro de angola diz que “num país normal isso é considerado como um escândalo, mas num país como o meu é considerado como normal”.
Já alguns populares de Luanda ouvidos pela nossa reportagem dizem terem sonhos para uma casa própria mas que os dirigentes angolanos atribuem casas aqueles que já as possuem. As casas são adquiridas em regime de renda resolúvel em que o inquilino paga renda durante um número determinado de anos, no fim dos quais a habitação lhe pertence.
“Eu não tenho emprego, como é que vou tentar no Kilamba? Sou pedreiro como é que vou tentar no Kilamba?” questionou um jovem.
“O meu biscato não dá para nada”, acresceu outro jovem.
“Eles são entre eles, sobrinhos, primos, netos, até aqueles que estão na barriga já tem casas”, desabafou um terceiro.
“Eles só se repartem entre eles”, frisou outro interlocutor da VOA.
Moco entende ainda que este é um problema de um regime que diz que é democrático mas na verdade não é e consegue mentir até à comunidade internacional com toda a competência sobre o que se passa neste país.
“É problema de um regime que diz que é democrático mas não é, faz isso com muita competência, mas não é” disse. “Executa essas mentiras com muita competência, consegue passar as ideias para as pessoas que somos um país democrático”, frisou.
Segundo Moco, o governo “consegue passar essa ideia também para fora, quando todos os dias nós nos deparamos com acções que é no mínimo de um regime ditador”