A advogada Lisdália Castilho é a convidada desta Sexta-feira, 13 de Março, no Angola Fala Só. Membro do Conselho Nacional e da Comissão Política do Bloco Democrático, o partido liderado por Justino Pinto de Andrade, Lisdália Castilho defende que às mulheres não basta reivindicar, é necessário aperfeiçoarem-se também no campo académico. No 11 de Novembro de 1975 dirigiu-se à Casa de Reclusão de Luanda à meia-noite. Saiba porquê!
Nome: Lisdália Paula Lima Olavo Saraiva de Castilho
Data de Nascimento: 18 de Fevereiro 1956
Local de Nascimento: Benguela
Estado civil: Solteira
Filhos: 2
Profissão: Advogada
Formação: Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito Universidade Agostinho Neto; Curso profissional Gestão de empresas
Destino em Angola: Benguela - as pessoas, a praia, uma cidade encantadora na qual gostaria de plantar as acácias que já não existem
Lema de vida: Sorrir e não pensar nos problemas, mas resolvê-los
Curiosidades: Tem um sexto sentido muito apurado - normalmente os conselhos que dá são os certos
Hobbies: Leitura, caminhar, ver TV, passear fora da cidade
Último livro que leu: "A licitude do dever do Médico"
Música: Clássica e ligeira
O papel da mulher na sociedade... "a mulher deve participar mais. Não basta reivindicar, pretende ser independente. É necessério aperfeiçoar-se estudando para poder discutir e enfrentar as situações. A dependência financeira é que torna a mulher mais submissa e menos participativa na sociedade. A mulher pode libertar-se dessa dependência por via académica. É verdade que a mulher angolana já ocupa os mais variados cargos, mas a preferência ainda vai maioritariamente para o sexo masculino".
Onde estava 11 de Novembro de 1975?
"Estava em Luanda, os meus pais estavam no Lobito e não nos podíamos comunicar, a UNITA tinha ocupado o sul e não havia comunicação. Fui antes da meia-noite à Casa de Reclusão assistir à partida dos integrantes do 4 de Fevereiro para o Largo da Independência. Era um ambiente de alegria, expectante, com algumas reticências, Angola estava dividida. Havia satisfação e preocupação.
Facebook: Não tem..."talvez um dia..."