No mês da mulher o Angola Fala Só contou com quatro mulheres, fechando nesta Sexta-feira, com Arlete Sangumba, membro da Comissão Deliberativa da CASA-CE. Formada na área de saúde, é também professora e integrou o partido no ano da sua criação, 2012. Para a convidada, a luta da mulher angolana pelos seus direitos ainda agora começou.
Nome: Arlete Rosalina Gomes Isaac Sagumba
Data de Nascimento: 3 Agosto 1954
Local de Nascimento: Tando-Zinze, Cabinda
Estado civil: Solteira
Filhos: 4
Profissão: Técnica de análises clínicas; professora de saúde
Formação: Curso médio de análises clínicas
Destino em Angola: Lubango - clima, cidade limpa
Lema de vida: Não desmoronar, não desmoralizar, não desistir quando se quer atingir um objectivo
Curiosidades: Tem um ritual - todas as noites e manhãs ora e agradece a Deus por orientação e saúde para continuar a lutar pelos objectivos; não usa redes sociais e só se comunica por telefone
Hobbies: leitura, culinária, brincar com os netos, ver televisão
Último livro que leu: "O Poder da Mulher que Ora"
Música: Paulo Flores, Roberto Carlos
O papel da mulher na sociedade... "no mundo a mulher já conseguiu algumas conquistas, ainda não se chegou ao patamar que se pretende, mas tenho a certeza que iremos lá chegar. Em Angola, a nossa luta ainda agora começou, ainda não atingiu a maturidade, mas tenho fé nas mulheres mais novas que eu, para que no futuro haja mais saúde, mais e melhor educação; e a mulher rural ainda tem mais dificuldades, por isso desejo que também ela consiga lutar e dar educação e dignificar os seus filhos".
Onde estava 11 de Novembro de 1975?
"Estava na cidade do Huambo, porque o meu pai tinha sido transferido para lá devido à sua profissão. Mas naquele momento sentia-se a esperança na independência, de vermos Angola a progredir, mas foi algo muito breve porque rapidamente a guerra civil começou".