Os cidadãos angolanos devem pressionar os seus deputados a serem mais activos para tentar resolver os problemas dos angolanos, disse a jornalista Amélia Filomena de Aguiar.
Amélia de Aguiar é jornalista da LAC, Luanda Antena Comercial e foi convidada do “Angola Fala Só” num programa marcado por discussões em redor da informação em Angola.
Vários ouvintes abordaram contudo temas como a situação dos veteranos de guerra, discriminação nas reformas e alegadas prepotências das autoridades.
Amélia de Aguiar disse que as queixas que são constantemente apresentadas em programas como o “Angola Fala Só” são reveladoras da “falência das instituições”.
“É por isso que as pessoas vêm aos programas queixar-se,” disse a jornalista para
quem contudo os cidadãos devem contactar os seus deputados para os forçar a tentarem resolver esses problemas.
“O parlamento é improdutivo,” disse e por isso os partidos com representação no parlamento devem ser contactados para tentarem resolver os problemas.
“Neste momento não há uma instituição que trabalhe nesse sentido e o parlamento é improdutivo,” disse.
Amélia de Aguiar disse duvidar que a existência de jornais ou rádios de partidos políticos da oposição servisse para tornar os órgãos de informação mais pluralistas, manifestando receios que isso só serviria para “lançarem mais farpas uns contra os outros”
“O que precisamos é de órgãos de informação que sirvam o estado, de uma rádio que sirva o estado , que seja um serviço de difusão nacional que possa ser a voz dos angolanos, um jornal que possa servir as pessoas, uma televisão verdadeiramente pública,” acrescentou.
Interrogada sobre a recente controvérsia em redor da entrada de jornalistas estrangeiros, principalmente portugueses, nas redacções de órgãos de informação angolanos, Amélia de Aguiar insurgiu-se contra essa tendência que disse servir para “colocar os nacionais no desemprego”.
“É inconcebível que haja estrangeiros, principalmente nos órgãos de estado,” disse a jornalista da LAC que afirmou que muitos dos jornalistas estrangeiros “são jornalistas de quarta classe”.
“Isso é uma falta de respeito para com os angolanos,” disse fazendo notar que o mesmo acontece noutras áreas económicas com o país a importar “carpinteiros chineses”.
Para Amélia Aguiar o segredo para se combater o desemprego em Angola jaz na agricultura onde as potencialidades do país são enormes.
Jovens que hoje se dedicam a actividades pouco rentáveis como “motoqueiro” deveriam unir-se e procurar fundos para investimentos na agricultura.
“A terra estará sempre lá,”disse ela.
Ouça o programa.
Clique aqui para ouvir todos os programas
Amélia de Aguiar é jornalista da LAC, Luanda Antena Comercial e foi convidada do “Angola Fala Só” num programa marcado por discussões em redor da informação em Angola.
Vários ouvintes abordaram contudo temas como a situação dos veteranos de guerra, discriminação nas reformas e alegadas prepotências das autoridades.
Amélia de Aguiar disse que as queixas que são constantemente apresentadas em programas como o “Angola Fala Só” são reveladoras da “falência das instituições”.
“É por isso que as pessoas vêm aos programas queixar-se,” disse a jornalista para
quem contudo os cidadãos devem contactar os seus deputados para os forçar a tentarem resolver esses problemas.
“O parlamento é improdutivo,” disse e por isso os partidos com representação no parlamento devem ser contactados para tentarem resolver os problemas.
“Neste momento não há uma instituição que trabalhe nesse sentido e o parlamento é improdutivo,” disse.
Amélia de Aguiar disse duvidar que a existência de jornais ou rádios de partidos políticos da oposição servisse para tornar os órgãos de informação mais pluralistas, manifestando receios que isso só serviria para “lançarem mais farpas uns contra os outros”
“O que precisamos é de órgãos de informação que sirvam o estado, de uma rádio que sirva o estado , que seja um serviço de difusão nacional que possa ser a voz dos angolanos, um jornal que possa servir as pessoas, uma televisão verdadeiramente pública,” acrescentou.
Interrogada sobre a recente controvérsia em redor da entrada de jornalistas estrangeiros, principalmente portugueses, nas redacções de órgãos de informação angolanos, Amélia de Aguiar insurgiu-se contra essa tendência que disse servir para “colocar os nacionais no desemprego”.
“É inconcebível que haja estrangeiros, principalmente nos órgãos de estado,” disse a jornalista da LAC que afirmou que muitos dos jornalistas estrangeiros “são jornalistas de quarta classe”.
“Isso é uma falta de respeito para com os angolanos,” disse fazendo notar que o mesmo acontece noutras áreas económicas com o país a importar “carpinteiros chineses”.
Para Amélia Aguiar o segredo para se combater o desemprego em Angola jaz na agricultura onde as potencialidades do país são enormes.
Jovens que hoje se dedicam a actividades pouco rentáveis como “motoqueiro” deveriam unir-se e procurar fundos para investimentos na agricultura.
“A terra estará sempre lá,”disse ela.
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