MCK é rapper, formado em Filosofia e Direito, e conhecido especialmente pelo seu sentido crítico, patente em todas as suas letras. Esta Sexta-feira, 10 de Agosto, é o convidado do Angola Fala Só.
Tem três álbuns no mercado e está a lançar um quarto a 12 de Agosto, o "Valores". Ao Rap deve o sentido de orientação que a sua vida tomou. O Rap despertou o interesse pelo resgate das raízes, resgate cultural do panafricanismo.
Nome: Katrogi Nhanga Lwamba
Data de Nascimento: 16 de Março 1981
Local de Nascimento: Luanda
Estado civil: Casado
Profissão: Profissional de Marketing
Formação: Formado em Filosofia e Direito
Destino em Angola: Huambo - pela história, pela rápida recuperação da província e representar um exemplo de coragem muito forte, com pessoas muito hospitaleiras
Lema de vida: Justiça, Paz, Liberdade
Curiosidades: MCK são as iniciais para Mestre de Cerimónia Katrogi. Katrogi é diminutivo para Katrogipolongopongo que significa paz de espírito. MCK afirma fazer jus ao nome.
Hobbies: Ouvir música, leitura
Música: Tradicional Africana - Paulo Flores, Ângela Ferrão, Salif Keita, Youssou N'Dour, Bonga.
A música angolana... sofreu grande transformação - nos anos '70 era muito funcional, com um cunho político, de reivindicação (David Zé, Urbano de Castro); nos anos '80 havia Paulo Flores, Eduardo Paim, marcava-se pela influência antilhana e ficou um pouco desencontrada.
Actualmente é um movimento um pouco híbrido, recebendo muitas influências de fora, com uma geração de artistas muito alternativa, passando pela música electrónica e pela house music.
Prémios:
Entre os 10 artistas africanos mais influentes
Melhor Mensagem 2016, atribuído pelo Blog Rap Cuia
Melhor Letra 2013 com "Cadáver andante" atribuído pelo Blog Rap Cuia
Eleito na lista dos 10 artistas mais influenciadores de África (eleição na África do Sul)
Melhor Rap 2013 no Angola Music Awards
Melhor Rap 2012 - Rádio Luanda
Melhor Rapper 2011 - Rádio Ecclésia
Se fosse nascido antes do 11 de Novembro de 1975, onde gostaria de ter estado?
Pela efervescência do acto gostaria de estar na Praça da Independência em Luanda. Mas a nossa independência parece que foi um presente envenenado.