A política de educação e a formação de quadros vai provocar confrontos verbais no parlamento angolano, a julgar por declarações de representantes da UNITA e do MPLA.
Com efeito essa política é o tema para o debate parlamentar da próxima Quinta-feira, 24, uma proposta do MPLA, e o debate sobre esta matéria entre os dois maiores partidos políticos do país já começou.
O grupo parlamentar da UNITA diz que a qualidade do nosso ensino deixa muito a desejar, o partido maioritário nega esta tese.
O chefe da bancada parlamentar da UNITA, Raúl Danda, defende mais dinheiro no Orçamento Geral do Estado para a educação ao invés de se priorizar outras áreas como a defesa por exemplo.
"Continuamos a priorizar coisas supérfluas em vez de investirmos naquilo que é essencial, nomeadamente a educação”, disse Danda que falou também da falta de lógica em muitos dos investimentos do Governo na educação.
“Vemos localidades onde só há 100 crianças e constroem-se escolas para quinhentas crianças e noutras com 500 crianças onde se constroem escolas para vinte crianças", disse.
Outra aposta da UNITA, para o debate de Quinta-feira, é a qualidade do ensino que segundo Raúl Danda é "péssima".
"É justamente isto que vamos levar a debate para dizermos aos nossos irmãos, camaradas que estão no poder para vermos que tipo de quadros temos no país e o que fazer, para revertermos a situação", disse o parlamentar da UNITA.
O grupo parlamentar da UNITA defende uma maior aposta no ensino de
base para evitar quadros sem qualidade.
"Temos um ensino de base deficiente, por isso temos estudantes que chegam a universidade a falar mal a língua portuguesa e a escreverem ainda pior, professores universitários sem bagagem”, comentou.
“Ninguém pode dar aquilo que não possui e é por isso temos professores a dizer DIREITOR ao invés de Director por exemplo", exemplificou.
“O que é que o aluno vai aprender se o próprio professor não sabe?", questionou aquele parlamentar.
Por seu lado, João Pinto vice-Presidente do grupo parlamentar do MPLA discorda da posição do adversário e pede prudência à oposição no tratamento destas questões.
"A oposição tem que ter muito cuidado ao abordar este assunto”, disse Pinto para quem se deve debater como “incentivar a qualidade”.
O parlamentar do MPLA diz que há uma cultura de “negação” em que “tudo está mal”.
"Não pode haver qualidade antes da quantidade, negar o que se está a fazer no país não tem qualidade não tem lógica", argumentou.
“O país tem quadros, a grande questão é que em muitos casos queremos comparar Angola com realidades distantes da nossa, a realidade angolana deve ser comparada com aquilo que é comparável", acrescentou.
Com efeito essa política é o tema para o debate parlamentar da próxima Quinta-feira, 24, uma proposta do MPLA, e o debate sobre esta matéria entre os dois maiores partidos políticos do país já começou.
O grupo parlamentar da UNITA diz que a qualidade do nosso ensino deixa muito a desejar, o partido maioritário nega esta tese.
O chefe da bancada parlamentar da UNITA, Raúl Danda, defende mais dinheiro no Orçamento Geral do Estado para a educação ao invés de se priorizar outras áreas como a defesa por exemplo.
"Continuamos a priorizar coisas supérfluas em vez de investirmos naquilo que é essencial, nomeadamente a educação”, disse Danda que falou também da falta de lógica em muitos dos investimentos do Governo na educação.
“Vemos localidades onde só há 100 crianças e constroem-se escolas para quinhentas crianças e noutras com 500 crianças onde se constroem escolas para vinte crianças", disse.
Outra aposta da UNITA, para o debate de Quinta-feira, é a qualidade do ensino que segundo Raúl Danda é "péssima".
"É justamente isto que vamos levar a debate para dizermos aos nossos irmãos, camaradas que estão no poder para vermos que tipo de quadros temos no país e o que fazer, para revertermos a situação", disse o parlamentar da UNITA.
O grupo parlamentar da UNITA defende uma maior aposta no ensino de
base para evitar quadros sem qualidade.
"Temos um ensino de base deficiente, por isso temos estudantes que chegam a universidade a falar mal a língua portuguesa e a escreverem ainda pior, professores universitários sem bagagem”, comentou.
“Ninguém pode dar aquilo que não possui e é por isso temos professores a dizer DIREITOR ao invés de Director por exemplo", exemplificou.
“O que é que o aluno vai aprender se o próprio professor não sabe?", questionou aquele parlamentar.
Por seu lado, João Pinto vice-Presidente do grupo parlamentar do MPLA discorda da posição do adversário e pede prudência à oposição no tratamento destas questões.
"A oposição tem que ter muito cuidado ao abordar este assunto”, disse Pinto para quem se deve debater como “incentivar a qualidade”.
O parlamentar do MPLA diz que há uma cultura de “negação” em que “tudo está mal”.
"Não pode haver qualidade antes da quantidade, negar o que se está a fazer no país não tem qualidade não tem lógica", argumentou.
“O país tem quadros, a grande questão é que em muitos casos queremos comparar Angola com realidades distantes da nossa, a realidade angolana deve ser comparada com aquilo que é comparável", acrescentou.