O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola e o Ministério dos Hidrocarbonetos da República Democrática do Congo (RDC) assinaram na quarta-feira, 2, em Luanda um acordo com novos termos para o desenvolvimento conjunto do Bloco Offshore 14.
A assinatura deste acordo, bem como de outro que visa promover a inovação, os padrões financeiros e o desenvolvimento socioeconómico nos dois países, aconteceu na 5.ª Conferência Internacional Angola Oil & Gas, que terminou ontem em Luanda.
Situado na fronteira marítima entre Angola e a RDC, na Zona Marítima de Interesse Comum, o Bloco 14 tem uma capacidade de produção de 3,29 milhões de barris por ano.
Esse bloco de águas profundas é operado pela subsidiária local da Chevron, a Cabinda Gulf Oil Company, em parceria com a Eni, a ETU Energias e a petrolífera nacional angolana Sonangol.
A assinatura do acordo decorreu durante a 5.ª Conferência Internacional Angola Oil & Gas, aberta pelo Presidente da República, João Lourenço.
Na ocasião, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, disse que “este acordo cobre as condições para todas as atividades na zona comum” e considerou que, com a nova dinâmica, “vamos concretizar o sonho de ambos os países”.
Azevedo destacou que o seu país já tem experiência em projetos deste tipo e assegurou que o Governo de Luanda “vai trabalhar com a RDC para alavancar essa experiência neste projeto”.
Do lado de Kinshasa, o ministro dos Hidrocarbonetos, Aimé Sakombi Molendo, rubricou o documento.
Ao discursar na conferência, Diamantino de Azevedo, frisou que esta edição realiza-se num contexto internacional desafiante, pois a indústria de petróleo e gás apresenta sinais de uma tendência positiva, confirmando a sua resiliência e adaptação a situações adversas”.
Um segundo acordo entre os ministérios das Finanças de Angola e da RDC foi também assinado visando melhorar a cooperação nos campos do comércio, negócios e investimento.
O documento, que pretende promover a inovação, os padrões financeiros e o desenvolvimento socioeconómico nos dois países, foi formalizado pela ministra das Finanças de Angola, Vera Daves de Sousa, e pelo seu homólogo da RDC, Nicolas Kazad.
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