Angola é o mercado prioritário para 70 por cento das empresas portuguesas, substituindo o Brasil como o país preferido para a internacionalização em 2013.
Esta é uma das conclusões do estudo apresentado na assembleia geral da "Aese Business School", que decorreu no Estoril, Portugal, no fim-de-semana.
No estudo anterior, realizado em 2011, o Brasil liderava, mas passou a ser o segundo mercado prioritário, referido por 53 por cento das empresas inquiridas.
A África subsariana não lusófona é indicado como um mercado altamente interessante para 65 por cento das empresas, sendo ainda de registar uma queda da prioridade dada a Moçambique.
O interesse pela América do Sul e central cresceu para 54 por cento, com a região a ultrapassar a Europa central e do Norte nas prioridades das empresas portuguesas.
A Espanha mantém-se como um destino importante para 51 por cento das empresas. Na Ásia é sobretudo a China que entra na rota com o interesse dos gestores portugueses a crescer nos últimos três anos.
A relativa perda de prioridade do Brasil não é um exclusivo das empresas nacionais, tendo sido também verificados inquéritos a gestores internacionais.
Para 67 por cento das empresas, o que conta mais é a situação macroeconómica do mercado, seguida da dimensão e da existência de uma oportunidade. Competitividade e estabilidade são menos valorizadas.
A estratégia preferida de abordagem a um novo mercado é a exportação, mas nos países africanos têm importância as parcerias com empresas locais.
O estudo nota a pouca relevância dada a parcerias entre empresas portuguesas na estratégia de internacionalização.