Dezenas de milhar de pessoas estão afectadas pela falta de água no município angolano do Cacuso, em Malanje, apesar da área seratravessada pelos rios Kwanzas e Lucala.
O Regedor José Barros disse que programas concebidos pelo Ministério de Energia e Águas como “Água para Todos” não são concluídos ou estão aquém das necessidades dos habitantes.
O administrador municipal de Cacuso, Caetano da Rita Tinta,disse que são necessários cerca de cinco a seis mil milhões de Kwanzas para a solução definitiva do problema a partir do rio Lucala.
"O estudo que está a ser feito a nível do município (...) para darmos uma resposta definitiva para o problema de água, temos que tirar água a partir do rio Lucala. e nós já temos três empresas que nos apresentaram as suas propostas e o valor está a rondar entre cinco e seis bilhões de kwanzas", garantiu.
Nesta altura está em curso a recuperação do sistema de captação, tratamento e distribuição de água construído durante o período colonial para minimizar a crise na capital daquela municipalidade.
O governador de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos, que justificou o incumprimento de muitos projectos sociais em consequência da desaceleração da economia nacional, disse que o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios desta província reserva acções concretas para o sector das águas em Cacuso.
O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) 2019 na província de Malanje começar a ser implementado apenas em 2020 e tem uma componente financeira avaliada em 26 mil milhões e 700 milhões de Kwanzas.