Dez anos depois do fim da guerra civil em Angola, o país ainda continua, apesar dos seus melhores esforços, um dos mais afectados do mundo com minas terrestres não explodidas. Angola devia terminar o processo de desminagem em 2013, mas o governo angolano pediu uma extensão de cinco anos para completar a tarefa.
Cautelosamente, metro a metro, o desminador verifica se o terreno está livre de minas e de outros engenhos não explodidos.
Muitos aldeões da zona de desminagem operada pela ONG norueguesa Ajuda Popular vivem aí há muito tempo. Abandonaram a área durante a luta e voltaram quando a guerra civil terminou em 2002, apenas para encontrar a sua terra pejada de minas.
Mas a principal mudança de vida dos aldeões está ainda por chegar. A equipa de desminagem que lá trabalha há dois meses, a apenas 15 metros da aldeia, localizada a cinco horas distância da capital, Luanda, está a trabalhar para dar acesso ao tanque de água localizado no meio do campo de minas. Em breve terão finalmente água a correr nas torneiras, pela primeira vez em décadas.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mais de 80 mil pessoas em Angola foram estropiadas por minas terrestres desde que a guerra civil principiou em 1975 e milhares de outras morreram. Um em cada oito angolanos vive em comunidades afectadas por minas e 30 anos de guerra polvilharam todas as províncias com minas.
E agora que as pessoas estão sendo recolocadas e reclamando mais terra para a agricultura, a pressão e alta com os trabalhos de desminagem.
O chefe da ONG Ajuda Popular, Francisco Nonda, disse que os desminadores dependem também dos aldeões para lhes dizer onde e que minas e outros engenhos explosivos estão enterradas.
A ONG norueguesa trabalha com a comissão nacional de desminagem CNIDAH, que coordena os esforços das equipas desminagem.
O chefe de operações da CNIDAH, brigadeiro Roque de Oliveira, disse que o governo tem colocado um grande esforço na desminagem porque e crucial para o desenvolvimento do país.
Para além da agricultura, o país e a região têm também o potencial do turismo. A poucos quilómetros das minas terrestres estão as terceiras maiores quedas de água em África. Há 10 anos poucas pessoas se aventuravam a ir lá. Hoje, tornou-se um local popular para os angolanos e estrangeiros visitarem.
O governo angolano pediu recentemente uma extensão de cinco anos para terminar a desminagem, argumentando que apenas 40 por cento do trabalho foi completado na última década.
Cautelosamente, metro a metro, o desminador verifica se o terreno está livre de minas e de outros engenhos não explodidos.
Muitos aldeões da zona de desminagem operada pela ONG norueguesa Ajuda Popular vivem aí há muito tempo. Abandonaram a área durante a luta e voltaram quando a guerra civil terminou em 2002, apenas para encontrar a sua terra pejada de minas.
Mas a principal mudança de vida dos aldeões está ainda por chegar. A equipa de desminagem que lá trabalha há dois meses, a apenas 15 metros da aldeia, localizada a cinco horas distância da capital, Luanda, está a trabalhar para dar acesso ao tanque de água localizado no meio do campo de minas. Em breve terão finalmente água a correr nas torneiras, pela primeira vez em décadas.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mais de 80 mil pessoas em Angola foram estropiadas por minas terrestres desde que a guerra civil principiou em 1975 e milhares de outras morreram. Um em cada oito angolanos vive em comunidades afectadas por minas e 30 anos de guerra polvilharam todas as províncias com minas.
E agora que as pessoas estão sendo recolocadas e reclamando mais terra para a agricultura, a pressão e alta com os trabalhos de desminagem.
O chefe da ONG Ajuda Popular, Francisco Nonda, disse que os desminadores dependem também dos aldeões para lhes dizer onde e que minas e outros engenhos explosivos estão enterradas.
A ONG norueguesa trabalha com a comissão nacional de desminagem CNIDAH, que coordena os esforços das equipas desminagem.
O chefe de operações da CNIDAH, brigadeiro Roque de Oliveira, disse que o governo tem colocado um grande esforço na desminagem porque e crucial para o desenvolvimento do país.
Para além da agricultura, o país e a região têm também o potencial do turismo. A poucos quilómetros das minas terrestres estão as terceiras maiores quedas de água em África. Há 10 anos poucas pessoas se aventuravam a ir lá. Hoje, tornou-se um local popular para os angolanos e estrangeiros visitarem.
O governo angolano pediu recentemente uma extensão de cinco anos para terminar a desminagem, argumentando que apenas 40 por cento do trabalho foi completado na última década.