O Governo angolano disse que vai continuar a apostar na reconstrução de sistemas e infraestruturas de apoio à criança apesar das dificuldades financeira por que o país atravessa.
A promessa foi feita numa declaração emitida por ocasião do Dia Mundial da Criança assinado Quarta-feira e surge poucos dias depois da Organização Mundial de Saúde ter revelado que Angola registou, no ano passadon a mais alta taxa de mortalidade infantil do mundo e a segunda pior taxa de esperança de vida à nascença.
Em 2015, 156,9 crianças até cinco anos morreram por cada 1.000 nascidas vivas, enquanto por cada 100 mil nados vivos morreram 477 mães.
Entretanto, o Executivo angolano disse na sua declaração que tenciona continuar com os seus programas, aumentar a oferta, cobertura e qualidade dos serviços de saúde materno-infantil e expandir a educação e a implementação dos programas de vacinação e saneamento.
No Kwanza Sul, a vice governadora Maria de Lourdes Veiga disse que para se garantir a saúde e educação das crianças é preciso haver “mais hospitais, mais centros e mais postos de saúde.
A vice governadora aproveitou a oportunidade para para apelar a que todos levem as crianças a serem vacinadas contra a febre amarela e para contribuírem para o saneamento básico.